domingo, 12 de maio de 2013

 
O que de falho tem no ato?
Ato Falho!
O que de tao falho tem no ato?
Falho por falhado na forma de ser ato?
Na enganosa tentativa de controlado?
E no falho ato que se revelar o que é de fato?
Revelado, o eu está no falho?
 
Por: Carol Gavranic
Me desnude
Me desarme.
Me deseje com o seu olha, seu sorriso, seu medo.
Me reconheço em seu medo
Me reconheço no seu receio. No falso não. No sim que grita em silencio.
Desta vez não sou medo.
Sou puro desejo em aprofundar-me nas frestas incontroláveis onde se habita.
Só quero viver um amor louco.
Louco de desejo, louco de vontade.
Sem pressa, só descoberta.
O medo que se reconhece, se respeita, se cala, e inevitavelmente fala.
Um terrível desejo em teu olhar
O medo afogado a cada gole, resistente ele sobrevive.
Medo e desejo se confundi.
Eu te desejo, me reconheço no teu medo
 
 
Por: Carol Gavranic
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



Nossa, faz tempo, muito tempo que nao escrevo nada por aqui.
Esses dias arrumando meu guarda-roupa encontrei diversos papeis com escritos, escritos diversos, inspirações que surgem de situações inesperadas do cotidiano.
Entre tantos papeis amassados, jogados e alguns até amarelado, este me chamou atenção.

Morrer de amor nao é dificil, se atira do edificil.
Viver de amor que é dificil, se atirar.


É e mais um novo ano se aproxima, e se atirar pra vida, nao é nada mal!


Por: Carol Gavranic




domingo, 18 de setembro de 2011

Retornei de viagem


A vida me chamou para uma viagem
Não tinha destino certo
Percorir ao longo do meu ser
Visitei cavernas inexploradas
Habitadas por medo vestido de monstro
Mergulhei nas águas cristalinas da essência
Escalei a montanha mais alta, e tive uma visão panorâmica do meu mundo
Dormi no sereno da solidão, no frio da saudades
Enfrentei tempestades de emoção
E no seu nascer, o sol da esperança, sem pressa, me despertou.
É hora de voltar,
De bagagem renovada!




Por : Carol Gavranic

domingo, 14 de agosto de 2011

Ela parou em frente ao espelho
Na tentativa de maquiar sua tristeza
Mas nas ruas, via refletido nos olhos de quem a olhava, sua alma.
Alma triste, desamparada, perdida....
Decepção? Desespero? Medo talvez?
O que será que se passa neste mundo.
Mundo solitário de solidão com tantas companhias que deixa de ser só.
Companhia que leva na bagagem, colecionandas ao longo da vida
Que junto carrega sua desnecessária maquiagem.



Por: Carol Gavranic

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dor que me invade
Dor de verdade
Dor de olhar pra traz e nada ver, nada sentir
Dor de saber que fui um nada onde você era um tudo
Olho pra traz, e o passado só me confirma o que hoje o dia me traz.
Dia falou, o coração gritou, a angustia apertou o peito que um dia teve esperança
Esperança que um dia ele virá, que findou, com os dias que não vieram
Dias gelados, dias calados, de um amar solitário



Por: Carol Gavranic

terça-feira, 14 de junho de 2011

Um dia ele se foi
Sem saber o verdadeiro significado do amor
ou sem saber o que era amor pra mim,
ou eu, sem saber o que era amor pra ele!
Mas eu esqueci de perguntar
se ele sabia o que era amor, o que era amar
esqueci de perguntar se ele queria amar, se ele queria ser amado
Mas eu, na minha ingenuidade, achava que pra amar e ser amado não precisava perguntar.
O convite ao amor vem com o encanto pelo outro, vem na admiração, vem da...., vem na...., vem!
Mas ele não veio.
Eu fui
E ele ficou!
E só fui perceber quando olhei pro lado, e lá, nada tinha.
De repente ele pegou algum atalho, ou ficou enroscado em alguma parte do seu passado
De repente...eu não sei!
E eu!
Eu segui em frente no caminho das possibilidades.



Por: Carol Gavranic