domingo, 12 de maio de 2013

 
O que de falho tem no ato?
Ato Falho!
O que de tao falho tem no ato?
Falho por falhado na forma de ser ato?
Na enganosa tentativa de controlado?
E no falho ato que se revelar o que é de fato?
Revelado, o eu está no falho?
 
Por: Carol Gavranic
Me desnude
Me desarme.
Me deseje com o seu olha, seu sorriso, seu medo.
Me reconheço em seu medo
Me reconheço no seu receio. No falso não. No sim que grita em silencio.
Desta vez não sou medo.
Sou puro desejo em aprofundar-me nas frestas incontroláveis onde se habita.
Só quero viver um amor louco.
Louco de desejo, louco de vontade.
Sem pressa, só descoberta.
O medo que se reconhece, se respeita, se cala, e inevitavelmente fala.
Um terrível desejo em teu olhar
O medo afogado a cada gole, resistente ele sobrevive.
Medo e desejo se confundi.
Eu te desejo, me reconheço no teu medo
 
 
Por: Carol Gavranic