domingo, 18 de setembro de 2011

Retornei de viagem


A vida me chamou para uma viagem
Não tinha destino certo
Percorir ao longo do meu ser
Visitei cavernas inexploradas
Habitadas por medo vestido de monstro
Mergulhei nas águas cristalinas da essência
Escalei a montanha mais alta, e tive uma visão panorâmica do meu mundo
Dormi no sereno da solidão, no frio da saudades
Enfrentei tempestades de emoção
E no seu nascer, o sol da esperança, sem pressa, me despertou.
É hora de voltar,
De bagagem renovada!




Por : Carol Gavranic

domingo, 14 de agosto de 2011

Ela parou em frente ao espelho
Na tentativa de maquiar sua tristeza
Mas nas ruas, via refletido nos olhos de quem a olhava, sua alma.
Alma triste, desamparada, perdida....
Decepção? Desespero? Medo talvez?
O que será que se passa neste mundo.
Mundo solitário de solidão com tantas companhias que deixa de ser só.
Companhia que leva na bagagem, colecionandas ao longo da vida
Que junto carrega sua desnecessária maquiagem.



Por: Carol Gavranic

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dor que me invade
Dor de verdade
Dor de olhar pra traz e nada ver, nada sentir
Dor de saber que fui um nada onde você era um tudo
Olho pra traz, e o passado só me confirma o que hoje o dia me traz.
Dia falou, o coração gritou, a angustia apertou o peito que um dia teve esperança
Esperança que um dia ele virá, que findou, com os dias que não vieram
Dias gelados, dias calados, de um amar solitário



Por: Carol Gavranic

terça-feira, 14 de junho de 2011

Um dia ele se foi
Sem saber o verdadeiro significado do amor
ou sem saber o que era amor pra mim,
ou eu, sem saber o que era amor pra ele!
Mas eu esqueci de perguntar
se ele sabia o que era amor, o que era amar
esqueci de perguntar se ele queria amar, se ele queria ser amado
Mas eu, na minha ingenuidade, achava que pra amar e ser amado não precisava perguntar.
O convite ao amor vem com o encanto pelo outro, vem na admiração, vem da...., vem na...., vem!
Mas ele não veio.
Eu fui
E ele ficou!
E só fui perceber quando olhei pro lado, e lá, nada tinha.
De repente ele pegou algum atalho, ou ficou enroscado em alguma parte do seu passado
De repente...eu não sei!
E eu!
Eu segui em frente no caminho das possibilidades.



Por: Carol Gavranic


O Outro

Os Outros fazem aquilo que sabem fazer.
Limitados como Outro qualquer.
Fazem tudo dentro das suas possibilidades de existência.
Existência esta marcada pelo que os Outros fizeram dele.
Muitas vezes marcadas sem poder escolher.
Mas nem sempre é assim.
Hoje eu devolvo pro Outro o que lhe pertence, o que não é meu.
O Outro só atua quando é permitido.
Hoje quem deixa o Outro atuar em mim, sou EU.




Por: Carol Gavranic

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Apaixonada pelo Ser!

Apaixonada pelo Ser!
O Ser Humano, o Ser faltante, o Ser errante, completo na sua incompletude.
Perfeito na sua imperfeição de existir.Limitado, existente!
Despojado, configurado, marcado pelo seu próprio Ser.
O Ser que foi, que É e Será nas possibilidades de Ser.....de não Ser. Do que fazem, fizeram e farão com o seu Ser.
O Ser escolhido, preterido, preferido.....Ser escolhedor.Das escolhas mal escolhidas, bem vividas, escolhidas. Escolhas!
Ser prazeiroso,amoroso, odioso.....maravilhoso. Pertencente, displicente, nascente.
Ser existente, mexido, remedido, que mexe.
Ser nominavel, existência, vivência inomeavel.
O verdadeiro atuante do seu próprio Ser.





Por: Carol Gavranic