Me desarme.
Me deseje com o seu olha, seu sorriso, seu medo.
Me reconheço em seu medo
Me reconheço no seu receio. No falso não. No sim que grita em silencio.
Desta vez não sou medo.
Sou puro desejo em aprofundar-me nas frestas incontroláveis onde se habita.
Só quero viver um amor louco.
Louco de desejo, louco de vontade.
Sem pressa, só descoberta.
O medo que se reconhece, se respeita, se cala, e inevitavelmente fala.
Um terrível desejo em teu olhar
O medo afogado a cada gole, resistente ele sobrevive.
Medo e desejo se confundi.
Eu te desejo, me reconheço no teu medo
Por: Carol Gavranic
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